vendo teu rosto na fotografia - como era que se parecia? já perco alguns traços para o tempo - me lembro de nós dois. como fui feliz ao teu lado. era como se a morte nao existisse. o tempo era nosso: os relógios sem hora nos prometiam a eternidade. entre olhares, cheiros, carinhos e palavras, edificamos o amor. mas éramos de açúcar e bastou uma chuva para ruir nosso templo.
hoje, deitada sozinha, no escuro, repenso aqueles momentos felizes. a garganta aperta e uma lágrima me escapa. contrariando todas as minhas ordens, meu coração ainda espera por ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário