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31/10/2012

portas e janelas

eu pensei na pele que enruga, no tempo, e na água. quis escrever um journal inteiro sobre o amor, mas as palavras me vestem melhor por dentro. lembrei de um poema antigo e querido que é sempre novo. meus poemas-oração. quando a música tocou, me vi em paris, naquela cidade que só existe nos meus sonhos. sonhos de vidro. sonhos de flor queimados no papel, cobertos de nuvem e saudade. quis brigar com o coração porque ele ainda não aprendeu a fechar a porta. quis chorar o desencontro, mas o silêncio me manteve quieta. eu também esqueço as janelas abertas... e é por elas que entram a luz, a chuva e o vento.

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