hoje, revirando alguns papéis,
19/11/09
19/11/09
Ois saudosos,
O journal de hoje vai mesmo só pra ir,
apenas com os relatos superficiais na medida do físico. Tudo porque o
tempo não pára. Sábio Cazuza.
Aqui já é tarde e amanhã cedo parto en voyage para Lyon.
De
curiosidades essa semana teve a exposição de jóias do Dali. Valeram as
esculturas em bronze e as ilustrações; valeu descobrir sua religiosidade e seu amor
incondicional pela sua mulher Gala; valeram algumas frases de efeito
como "as jóias deveriam ser inutilisáveis", e ver uma xícara que foi projetada para
não ser usada. Também fui numa exposição de um homem que descobriu a cor
na tinta preta. A ideia era até boa e funcionou em muitos casos, mas
depois que fiz as contas e percebi que ele passou 50 anos da vida dele
produzindo a MESMA coisa, lembrei do Picasso e fiquei com preguiça.
Também teve uma exposição de fotografias dos surrealistas que foi bem
legal. Eram umas fotos mais experimentais, mais íntimas da vida dos
famosos, e de outros nem tão. Também teve o de sempre: cinema. Benditas
carteirinhas motivadoras. Também teve o de nunca: museu da historia de
Paris. Valeram os quadros que retratam o início da construção da
cidade. Paris também já foi mato,
já foi interior, já foi nada. Também teve o showzinho de blues e folk.
Era num lugar meio buraquento, mas bem
tranquilão. Para os curiosos /marioncorralesmusic e /heygarçons. Também tinham outras tantas coisas que eu queria
contar, como a dança da sombra das árvores nas fachadas dos prédios e as
folhas passarinho, mas também tem o tempo, que não pára.
Entón vos deixo, com a música latejando muda na cabeça.
Bisous
Dali e Helena (<3), só consigo lembrar como Allen em Midnight in Paris.
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