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20/02/2013

ainda me mata de saudade

sim, cada vez mais distante. cada vez mais sem cheiro, sem voz, sem rosto. vou te encontrando pelas esquinas, mas são os outros. vão roubando tua beleza, mascarando-se na ilusão feliz e cheia de medo de te ser. o vidro era feito de céu e o sol era a tua pele que me aquecia. é quando eu volto pra casa, quando tudo é fantasma, que eu lembro de você.

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